segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Relembrando tramas

                                Relembrando... 

                    O meu pé de laranja lima 

        

Em 1998, estreava na TV Bandeirantes a terceira versão televisiva de 'O meu pé de laranja lima', baseado na obra literária homônima de José Mauro de Vasconcelos. A trama teve adaptação de Ana Maria Moretzsohn e direção de Del Rangel e Giuseppe Oristânio, contando com 101 capítulos. 
Assista á abertura da novela

Trama: Zezé é um menino pobre de seis anos. Inteligente, sensível e carente de um afeto que não encontra na família. Sua mãe, Estefânia, trabalhava numa fábrica, o pai, Paulo, estava desempregado, e como tal passavam por muitas dificuldades, pelo que eram as irmãs mais velhas que tomavam conta dos mais novos; por sua vez, Zezé tomava conta do seu irmão mais novo, Luís. O endiabrado garotinho sai pelas ruas fazendo mil travessuras. Aprende tudo sozinho, é o "descobridor das coisas".
Quando a família se muda para uma casa onde há muitas árvores no quintal, cada irmão escolhe uma para si - um fica com a mangueira, outro pega o pé de tamarindo e assim por diante. Sobra para Zezé um pequeno pé de laranja lima. No entanto, essa árvore fica tão amiga que eles conversam muito e até brincam juntos. Zezé inventa para si um mundo de fantasia em que o grande confidente é "Minguinho" o pé de laranja lima. Mas a vida lhe ensina tudo cedo demais, e Zezé descobre a dor e a saudade, assim como a ternura e o carinho no afeto do solitário português Manuel Valadares, o Portuga, como o menino o chama. 


                                                          Relembre a história 

terça-feira, 9 de dezembro de 2014

Relembrando...

                                    Relembrando...

                               Castelo Rá-Tim-Bum! 

              Seriado infantil da TV Cultura virou referência para produções infantis 

                                            
                                                     Elenco do infantil 
   Em maio de 1994, estreava 'Castelo Rá-Tim-Bum, que durou até 1997 e é considerado um dos melhores produtos audiovisuais da história da televisão brasileira. A série foi criada por Flávio de Souza e dirigida por Cão Hamburger. A produção era uma parceria entre Fiesp e TV Cultura, tal como vários programas infanto-educativos da emissora. Nos créditos, é possível ver os nomes Fiesp, Sesi e Senai.

Trama: Nino é um garoto de 300 anos que vive com seu tio, o Dr. Victor, um feiticeiro e cientista, e com sua tia-avó Morgana, uma feiticeira de 6.000 anos de idade. Os três moram num castelo no meio da cidade de São Paulo. 
Aprendiz de feiticeiro, Nino nunca frequentou uma escola, por causa da idade nada comum de 300 anos. Seus pais o deixaram morando com Victor e Morgana, porque precisavam viajar numa expedição no espaço sideral, levando seus dois irmãos mais novos. Apesar de ter amigos animais e sobrenaturais no Castelo, Nino, sentindo falta de amigos como ele, resolve fazer um feitiço que aprendeu com seu tio Victor, e acabou trazendo para o Castelo, três crianças que tinham acabado de sair da escola.
Livre da solidão, Nino recebe a visita dos três diariamente, além das visitas especiais de um velho amigo seu, o entregador de pizza Bongô; da charmosa repórter de TV, Penélope; da lenda folclórica Caipora; e de um ET, o Etevaldo. Para preencher o lado maligno da história, está o Dr. Abobrinha, umespeculador imobiliário que deseja derrubar o Castelo e construir em seu lugar um prédio de cem andares.
                                   
                                               Cidade cenográfica da série 
 No cinema: Em 1999, foi lançado Castelo Rá-Tim-Bum, o filme , com direção de Cao Hamburger. O filme é vagamente baseado na série de televisão, sem nenhuma continuidade de enredo, com a adição de novos personagens. Os quadros educativos foram deixados de lado em favor da narrativa.
Nino, que era interpretado pelo adulto Cássio Scpain , passou a ser vivido pelo garoto Diegh Kozievitch. As demais crianças, que eram vividas por atores pré-adolescentes, foram interpretadas por crianças mais novas. O filme teve um orçamento total de sete milhões de reais, pouco comum para um filme infanto-juvenil brasileiro.

                                                                        Capa do filme de 'Castelo' 

   Atualmente, a TV Cultura exibe um novo programa infantil inédito da direção Cao Hamburger, de nome 'Que monstro te mordeu?', que é uma ótima opção para crianças carentes de uma boa programação infantil. 

                                       Elenco de 'Que monstro te mordeu?' 

Relembrando carreiras

                                      Isabelle Drummond 

                                 Relembre a carreira da atriz que cresceu em frente ás câmeras 

Isabelle Drummond 

Isabelle Drummond é uma das atrizes mais cotadas da Rede Globo, e vem recentemente emendando diversos trabalhos. Isabelle é considerada a melhor atriz de sua geração, e sempre brilha em seus papéis. Mas não é de hoje que a atriz encanta e diverte o público com suas personagens. Isabelle Drummond já está na televisão desde bem pequenininha. Vamos relembrar!



Embora sua primeira aparição na TV tenha sido em 'Laços de família', Isabelle só ganhou um papel fixo em 'Os maias', em 2001, interpretando Rosicler, filha da protagonista Maria Eduarda, vivida primorosamente por Ana Paula Arósio. Ainda em 2001, aos sete anos, ganhou a personagem que mais marcaria sua carreira: A Emília do 'Sítio do picapau amarelo'. Isabelle interpretou com maestria a boneca falante criada por Monteiro Lobato, se revelando uma excelente atriz. Interpretou a personagem até 2006, e durante esse tempo chegou a ser chamada para participar das novelas da casa, mas a direção artística da emissora não a liberou.
Isabelle Drummond como a Emília do "Sítio do picapau amarelo"

Durante sua estada no "Sítio", também participou da peça 'Cosquinha' em 2004 e de um  especial de 40 anos da Rede Globo "A história de Rosa"em 2005, vivendo a protagonista Rosa na infância. Sua primeira novela foi 'Eterna magia', em 2007, dando vida á Gina.

 Em 2008, atuou no filme "Se eu fosse você 2", interpretando Bia, filha do casal vivido por Tony Ramos e Glória Pires. Mas foi em "Caras e bocas", em 2009, que ganhou seu melhor papel até então: a patricinha interesseira Bianca. Determinada, a personagem fazia de tudo pra conseguir o que queria, e lançou o bordão "É a treva", que virou gíria entre os adolescentes na época. Apesar de seu jeito interesseiro, Bianca tinha um bom coração, e conquistou o público. Sua parceria com Miguel Rômulo, com quem fazia par romântico na trama, foi outro sucesso, tanto que o tão esperado beijo do casal só saiu no último capítulo.





                              Isabelle e Miguel Rômulo como Bianca e Felipe, de "Caras e bocas"



Rosa se cansa de levar rcadinhos para Antônia (Foto: Cordel Encantado/Tv Globo) Em 2001, repetiu a dobradinha com Miguel Rômulo, dessa vez em "Cordel Encantado", como Rosa e Cícero, respectivamente. Em 'Cordel', Isabelle fez o que pôde, mas o papel não ajudava. Rosa era praticamente uma figurante de luxo. Em compensação, no ano seguinte, ganhou sua primeira protagonista de novela, em "Cheias de Charme", a 'empreguete' Cida.




           Taís Araújo, Leandra Leal e Isabelle Drummond como as empreguetes de "Cheias de Charme"

Trama de Cheias de Charme: Maria da Penha (Taís Araújo), Maria do Rosário (Leandra Leal) e Maria Aparecida (Isabelle Drummond) são três empregadas domésticas, que vão parar na delegacia no mesmo dia, porém por motivos distintos. Lá, elas se conhecem e fazem um pacto de amizade: "Dia de empreguete, véspera de madame." As três acabam montando um grupo musical, de nome "Empreguetes", e fazem muito sucesso. Quem não gosta nada disso é a cantora tecnobrega Chayenne, que já foi empregada de Penha, e vai virar pedra no sapato das Marias.
A novela fez muito sucesso, e teve ótima repercussão na internet. O clipe "Vida de empreguete" explodiu em acessos.
Cida se tornou uma das personagens mais marcantes da carreira de Isabelle, que estava ótima no papel. A atriz mostrou toda sua versatilidade e talento interpretando uma mocinha vingativa, desafiadora. A personagem ganhou até um livro contando sua história, entitulado "Cida, a empreguete - Um diário íntimo", tanto foi o sucesso.

Em 2013, Isabelle interpretou sua segunda protagonista de novela, a Giane, de Sangue Bom.

 Giane era uma menina sem vaidade, apaixonada pelo amigo de infância Bento (Marcos Pigossi) em segredo. Porém, Bento só vê Giane como amiga, e é apaixonado por Amora (Sophie Charlotte), uma it-girl de sucesso que, no passado, morou num orfanato com Bento. Giane se torna mais vaidosa e feminina para conquistar Bento, se tornando inclusive modelo. A jovem vive um romance com Fabinho, interpretado por Humberto Carrão. Vale lembrar que em "Cheias de Charme", Isabelle e Humberto já haviam feito par romântico. O casal esbanjou química, se tornando queridinhos do público.

                                                     
                                             Isabelle Drummond como Giane em sua fase vaidosa

Em 2014, Isabelle repetiu a parceria com Filipe Miguez e Izabel de Oliveira (autores de "Cheias de Charme"), dessa vez em "Geração Brasil", dando vida á patricinha Megan Lily, herdeira do gênio da tecnologia Jonas Marra (Murilo Benício) e da glamourosa atriz de Hollywood Pâmela Parker (Cláudia Abreu). Para o papel de bad girl, Isabelle exibiu madeixas loiras.

                        
             Na foto, Murílio Benício, Cláudia Abreu, Isabelle Drummond e Luís Miranda 

Isabelle Drummond está na Alemanha, gravando cenas de sua próxima protagonista, Júlia, de "Sete vidas", que deve estrear em Março do ano que vem. Ela cresceu em frente as câmeras, e quem tem tudo para trilhar o mesmo caminho é a pequena Mel Maia, de 10 anos, que vem brilhando em seus papéis.
                            

segunda-feira, 8 de dezembro de 2014

                                Relembrando... 

                      Mundo da lua 

                        Série da TV Cultura foi ao ar entre 1991 e 1992 

                                                                 Elenco da série 
     Em 1991 estreava na TV Cultura o seriado infantil 'Mundo da lua', de autoria de Flávio de Souza e direção de Roberto Vignati. A série durou até Setembro de 1992, e é até hoje muito lembrada e comentada. Em 1992 chegou a ser transmitida também pela Rede Globo, que cedeu vários atores á TV Cultura para a produção da série.

                                                          Cartaz de divulgação do infantil 
 Trama: "O seriado apresenta Lucas Silva e Silva, um garoto que ganha um gravador de seu avô paterno Orlando ao completar dez anos. Em meio aos problemas típicos da passagem da infância para a adolescência, Lucas cria no gravador histórias a partir de como gostaria que as coisas fossem. Ele vive na casa do avô com os pais, Rogério, professor que se desdobra para conseguir trabalhar em três empregos, e Carolina, que trabalha em uma boutique; a irmã mais velha, Juliana; e a empregada Rosa, que enquanto namora Marcelo, conversa com apresentador Ney Nunes em seu rádio."
                                                     

Mundo da lua teve uma continuação de nome "Lucas e Juquinha-perigo,perigo,perigo!", escrita por Flávio de Souza e dirigida por Cão Hamburger. Foram cinco episódios bem curtos, de apenas cinco minutos cada, que contava como Lucas ajudava um primo mais novo nos perigos que toda casa tem, como fogo, eletricidade, etc.




Atualmente, a série é exibida na TV Rá-tim-bum! ás 11:30 da noite.

Curiosidades sobre 'Mundo da lua':

  • O criador da série, Flávio de Souza, era casado com Mira Haar, atriz que deu vida á mãe de Lucas.
  • O filho mais velho de Flávio de Souza e Mira Haar participou da série, interpretando Diego, o primo de Lucas
  • Flávio de Souza também participou da série. Ele interpretou Tio Dudu
  • A série recebeu prêmio de 'Melhor programa infantil' em 1992 pela Associação Paulista de Críticos de Arte
  • Em 1991, Ântonio Fagundes interpretou dois papéis ao mesmo tempo: Rogério em Mundo da lua, na TV Cultura, e Felipe Barreto em O dono do mundo, na Globo 














Relembrando... O Cravo e a Rosa

                                  Relembrando ...

                                 O Cravo e a Rosa

Adriana Esteves e Eduardo Moscovis como Catarina e Petruquio

Em 200, ia ao ar a primeira novela de Walcyr Carrasco na Rede Globo. O autor, que já tinha emplacado tramas como "Xica da Silva" na extinta Rede Manchete e "Fascinação" no SBT, se arriscava a adaptar o clássico "A megera domada", de Willian Shakespeare, para a televisão. A ideia deu certo, e "O cravo e a Rosa" se tornou uma das novelas mais memoráveis da Rede Globo, ganhando duas reprises no "Vale a pena ver de novo". 
Ângelo Antônio e Leandra Leal como Edmundo e Bianca, respectivamente

Trama: O rico banqueiro Batista (Luís Melo) tem duas filhas: A mais velha, Catarina (Adriana Esteves) é conhecida como "fera", por botar todos os pretendentes pra correr. Cheia de idéias femininistas, está disposta a nunca se casar. Quem sofre com essa decisão de Catarina é sua irmã mais nova, Bianca (Leandra Leal). Romântica e sonhadora, Bianca quer se casar com Heitor (Rodrigo Faro), mas segundo a tradição da família, a filha mais nova só pode subir ao altar depois da mais velha. 
Heitor, pretendente de Bianca, está na verdade é interessado no dote da jovem. Foi empurrado pela mãe e pela irmã, as interesseiras Josefa (Eva Todor) e Dinorá (Maria Padilha) a conquistar Bianca. Porém, desesperados com a decisão de Catarina, a família de possessiivos recorre ao bravo caipira Petruquio (Eduardo Moscovis), sobrinho do "bobo" e submisso marido de Dinorá: Cornélio (Ney Latorraca). Petruquio recebe a missão de domar e conquistar Catarina, se casar com ela, pra usar o dote do casamento para pagar uma dívida com Cornélio, e também, salvar sua fazenda da crise.
O bravo caipira decide cumprir a missão, disposto a domar Catarina, mas acontece algo inesperado: os dois acabam se apaixonando. 

                                       Vale lembrar:
. "O cravo e a rosa" não foi a primeira novela que teve como fonte de inspiração a peça "A megera domada", de Willian Shakespeare. Antes, a dramaturga Ivani Ribeiro já havia escrito as tramas "A indomável" e "O machão" para a extinta TV Excelsior.
. Além de "A megera domada", a trama de "O cravo e a Rosa" também buscou inspiração em outra peça, Cyrano de Bergerac, de Edmond Rostand. A história dos romances de Bianca é claramente baseada em "Cyrano". Heitor entrega á mocinha cartas de amor, se passando por autor delas, para se fingir romântico. Mas na verdade, quem escreve as cartas é Professor Edmundo (Ângelo Antônio), apaixonado em segredo por Bianca. A jovem pensa que está gostando de Heitor, quando na verdade, ela se apaixonou foi pelas cartas, que nem imagina que são de Edmundo.
. A trilha sonora da novela contou com maravilhosas canções de Belo, Sandy e Júnior e outros

Eva Todor, Ney Latorraca e Maria Padilha

A novela apresentou belíssimas atuações, e não é a toa que se consagrou como o maior clássico do horário das seis. Uma verdadeira obra-prima!

Relembrando... Sítio do picapau amarelo

                                    Relembrando...

                                Sítio do picapau amarelo

Série infantil baseada na obra de Monteiro Lobato marcou a infância de diversas gerações brasileiras

Elenco da primeira versão da série, em 1979

Desde 1920, quando Monteiro Lobato publicou seu primeiro livro infantil, "A menina do narizinho arrebitado", os personagens do Sítio de Dona Benta encantam á todos, fazendo parte da infância brasileira. Quem nunca sonhou em morar no Sítio do picapau amarelo? Ouvir histórias da mais doce vovó que há? Comer os quitutes da Tia Nastácia? Brincar e viajar com o pó de pirlimpimpim em companhia de Narizinho, Pedrinho, Rabicó, Visconde de Sabugosa e da irreverente boneca Emília?
        A obra literária de Monteiro Lobato atravessou gerações e até hoje muito lida e comentada. Mas não é só na literatura que o 'Sítio' está presente. Houveram diversas adaptações da obra para a televisão e o cinema, sendo as mais conhecidas as versões produzidas pela Rede Globo. 

Em 1977, estreava a primeira versão global do "Sítio", que durou até 1986. Durante essa versão, o elenco foi trocado várias vezes, sendo os únicos que permaneceram na série até o fim Zilka Salaberry (Dona Benta), André Valli (Visconde de Sabugosa), Jacira Sampaio (Tia Násticia), Romeu Evaristo (Saci) e Samuel Santos (Tio Barnabé). 
A espevitada Emília foi vivida, nessa versão, por três atrizes: Dirce Migliaccio, Reny de Oliveira e Suzana Abranches. Todas elas interpretaram primorosamente a boneca falante, e são até hoje muito lembradas pelo papel. A dupla Pedrinho e Narizinho também foi trocada várias vezes, já que os atores iam crescendo a medida dos anos. A primeira dupla, e também a mais lembrada, foi Rosana Garcia e Júlio César. Em 1981, ia ao ar a segunda dupla, formada pela ótima Daniela Rodrigues, que logo foi substituída por Isabela Bicalho devido motivos pessoais, e Marcelo José. Poucos se lembram da última dupla, Gabriela Senra e Daniel Lobo, que interpretaram os netos de Dona Benta entre os anos de 1985 e 1986, ou seja, nos últimos anos da série.
Os grandes destaques da série, no quesito atuação, foram Reny de Oliveira, André Valli, Daniela Rodrigues e a maestra Zilka Salabery, que construiu sua vovó Benta com muito primor.

Em 2001, ia ao ar a segunda versão global do infantil, que terminou em 2007. Nessa versão, os emblemáticos Saci e Emília foram pela primeira vez em uma versão de TV interpretados por crianças. Quem deu vida á boneca foi Isabelle Drummond, que tinha apenas sete aninhos na época e já havia participado da minissérie 'Os maias' no mesmo ano. Já o Saci foi encarnado por Izak Dahora, que beirava treze anos. Durante 2001 á 2003, Dona Benta ficou á cargo de Nicette Bruno. Pedrinho e Narizinho foram interpretados respectivamente por César Cardadeiro e Lara Rodrigues (que em uma entrevista de 2002 contou que, antes de fazer testes para ser a Narizinho, já assistia reprises do 'Sítio' dos anos 70 e 80 na TVE), Tio Barnabé por João Acaiabe, Tia Nastácia por Dhu Moraes e o Visconde de Sabugosa por Cândido Damm. Ao longo dos anos, alguns atores foram trocados. 
                                                           Elenco dessa versão em 2002
Atriz revelação: Isabelle Drummond, que interpretou a boneca Emília na série, foi a grande revelação de 2001. Espontânea e muito talentosa, a atriz conseguiu se destacar dando vida á uma personagem que nas versões anteriores só tinha sido interpretada por atrizes adultas. Além disso, a Emília é considerada uma personagem muito difícil de ser interpretada, devido á suas várias facetas e também por ser o alter-ego de Monteiro Lobato. Mesmo assim, Isabelle roubou a cena e ganhou com 'Atriz revelação' do ano. Atualmente, Isabelle Drummond já está com 20 anos e ainda segue carreira de atriz, interpretando vários papéis de destaque na Globo, como a Bianca de "Caras e bocas" e a empreguete Cida de "Cheias de Charme". A atriz se prepara para mais uma protagonista na carreira, a Júlia, da próxima novela das seis, "Sete vidas", que deve estrear em Março do ano que vem. 
Isabelle Drummond como a protagonista "Cida", de "Cheias de Charme"

O 'Sítio do picapau amarelo' é, sem dúvidas, a maior obra infantil já produzida. Desde seu surgimento até hoje continua presente no imaginário brasileiro, e já está á rumo á consagração mundial. Isso mostra o quanto as boas criações são eternas, e por mais que o tempo passe elas nunca se acabam. Assim é o Sítio. Um clássico!